Ontem, na sala de professores, em uma noite torrencial de chuva o convite "vamos beber um vinho?", irrecusável! ainda proposto pelo Guilherme! certamente seria uma noite leve, de muito riso e sabedoria. adoro esse cara! Débora também estava no trio. A noite fria nos aguardava.
Nos levou à um espaço maravilhoso, Emporium Vinum, delicia de lugar! O tom do lugar, dos aromas e sabores dos vinhos por nós degustados tornaram novamente nossa noite mágica (como em uma outra noite no Le Dinner).
Tudo combinava, os amigos reunidos, o papo , a enorme vidraça que desnudava a chuva lá fora. Descemos até a adega para escolher pessoalmente o vinho; saboreamos um prato hum! sem palavras! cubos de carne de cabra imersos em puré de mandioquinha gratinado. A noite transcorria suave e alegre, embalada depois pelos irmãos sommeliers Nicolas e Bruno, donos do lugar, em uma viagem sobre vinhos e uvas, combinações com comida.
E como um Baco reinei feliz em uma noite sem luar.
Emporium Vinum - Av. Dom Luís, 1113, Shopping Buganvília.
sexta-feira, 28 de março de 2008
quarta-feira, 26 de março de 2008
O alvorecer
sexta-feira, 14 de março de 2008
E...
O silêncio é a resposta paciente e grandiosa da dor que não consegue falar,
um passo para a superação.
um passo para a superação.
domingo, 9 de março de 2008
Morro de São Paulo - o paraíso existe!
Trabalhar com turismo, participar de feiras e eventos nacionais me favoreceu ter acesso a informações e folders sobre este destino, há algum tempo atrás.
Morro de são Paulo, na ilha de Tinharé, na costa do estado da Bahia, é um dos lugares mais lindos em que já vi!
Amo a minha terra, Ceará, concordo que a praia de Jericoacoara seja uma das mais bonitas do mundo, mas Morro de São Paulo tem magia também e tanto quanto beleza natural.
Para se chegar à ilha existem algumas formas, umas mais rápidas, portanto mais caras, como viajo sempre, procuro sempre as opções mais em conta e que me favoreçam mais experiências de vivencias pessoais.
Bom, parti de Salvador, fazendo a travessia, através da baia de todos dos santos de ferreboat até a ilha de Itaparica (Vera Cruz), famosa pelo complexo hoteleiro e esportivo Clube Mediterrané. Chegando a ilha, toma-se um ônibus ate o município de Valença. Durante aproximadamente quarenta minutos de paisagens de vales verdes a perder de vista, fazendas com seus animais soltos no meio dos pastos.
Chega-se então a cidade histórica de Valença; da rodoviária toma-se um táxi ate o porto (no entorno varias edificações, arquiteturas lindas e fachadas antigas). Por mais uma hora e meia em viagem de barco a motor, sem muito conforto, chegasse à ilha, sempre tem gente para pegar o barco, não precisa freta-lo, é só esperar um pouco.
A primeira vista do Morro ao longe é o Arco que dar acesso a entrada na ilha, construído na época do império (diz a história que era lá o refúgio dos amantes D.Pedro I e a Marquesa de Santos - Dona Beija). Vários barcos descansam ao longo da faixa de praia e várias edificações (mansões) pontilham o alto da colina, que possui uma cor diferente, em tons de rosa.
Atrativos naturais espalham-se por todos os lados, a beleza salta aos nossos olhos. Suas praias tem uma forma singular de serem chamadas: por números, primeira praia até a quarta praia. A primeira praia é onde se concentra o comércio, casas de moradores, a entrada da ilha. A segunda praia possui o cartão postal de Morro, a ilhota e a vista ao alto do farol. A terceira praia possui muitos bares e pousadas, é onde acontece o agito noturno, juntamente com a segunda praia. A terceira praia é um pouco mais tranqüila, com mata atlântica chegando junto ao mar, bom para caminhar. A quarta praia é boa para mergulho e para quem quer fazer nudismo, é mais deserta ainda que a terceira praia.
Não falta o que fazer, o que curtir. Para quem gosta de mergulho, suas águas são tranqüilas e transparentes, protegidas por um longo arrecife na quarta praia, com apenas máscara e snokel, você pode observar peixes, polvos e a flora marinha. Sempre ao entardecer e das ruínas do forte que protege praticamente toda a primeira praia, se observa a visita de golfinhos, que em cambalhotas reverencia os últimos raios do sol.
Sempre é muito bom fazer uma boa caminhada, e são muitas as pessoas do lugar e de turistas, que estão a caminhar pela praia. O interessante é que logo bem cedinho um trator da Prefeitura passa em todas as praias para fazer a limpeza nas areias, um bom sinal de cuidado com o meio ambiente. Não é permitido nenhum outro veículo na ilha. Todos percursos dentro da ilha são feitos a pé, cavalo ou de bicicleta.
Visitando o alto da ilha, que leva o contato mais direto com a comunidade local, pessoas simples, lindas e sossegadas, existe uma grande comunidade negra que mora na ilha, desde a época do império, segundo moradores. Com ajuda de alguém do local e uma boa caminhada, ora subindo ora descendo, chegasse a uma bela cachoeira com águas geladas (o clima também fica mais ameno), um delicioso banho para descarregar os flúidos negativos e retornar energizado para mais agito, principalmente noturnos.
As noites de Morro de São Paulo são embriagantes e apaixonantes, pontilhadas por um céu lindo e pelo fogo das várias fogueiras feitas por boêmios, é imperdível, não durma cedo. No verão várias barracas vendem o famoso “capeta”, bebida que mistura vodka ou cachaça, com frutas, mel, guaraná e quantos outros aditivos o cliente quiser.
A ilha dispõe de excelente infra-estrutura turística, para todos os bolsos, são dezenas de pousadas e hotéis; excelentes bares, restaurantes e lanchonetes, com cardápios de dar água na boca, não deixe de comer o camarão a alho e óleo – são imensos e deliciosos.
Fui embora com muita vontade de voltar. Cada momento, daqueles quatro dias, ainda estão gravados em minha memória. Um dia eu volto!
Evanir Morais, publicado originalmente no Portal UOL - Viagens, em 09/04/2000.
Morro de são Paulo, na ilha de Tinharé, na costa do estado da Bahia, é um dos lugares mais lindos em que já vi!
Amo a minha terra, Ceará, concordo que a praia de Jericoacoara seja uma das mais bonitas do mundo, mas Morro de São Paulo tem magia também e tanto quanto beleza natural.
Para se chegar à ilha existem algumas formas, umas mais rápidas, portanto mais caras, como viajo sempre, procuro sempre as opções mais em conta e que me favoreçam mais experiências de vivencias pessoais.
Bom, parti de Salvador, fazendo a travessia, através da baia de todos dos santos de ferreboat até a ilha de Itaparica (Vera Cruz), famosa pelo complexo hoteleiro e esportivo Clube Mediterrané. Chegando a ilha, toma-se um ônibus ate o município de Valença. Durante aproximadamente quarenta minutos de paisagens de vales verdes a perder de vista, fazendas com seus animais soltos no meio dos pastos.
Chega-se então a cidade histórica de Valença; da rodoviária toma-se um táxi ate o porto (no entorno varias edificações, arquiteturas lindas e fachadas antigas). Por mais uma hora e meia em viagem de barco a motor, sem muito conforto, chegasse à ilha, sempre tem gente para pegar o barco, não precisa freta-lo, é só esperar um pouco.
A primeira vista do Morro ao longe é o Arco que dar acesso a entrada na ilha, construído na época do império (diz a história que era lá o refúgio dos amantes D.Pedro I e a Marquesa de Santos - Dona Beija). Vários barcos descansam ao longo da faixa de praia e várias edificações (mansões) pontilham o alto da colina, que possui uma cor diferente, em tons de rosa.
Atrativos naturais espalham-se por todos os lados, a beleza salta aos nossos olhos. Suas praias tem uma forma singular de serem chamadas: por números, primeira praia até a quarta praia. A primeira praia é onde se concentra o comércio, casas de moradores, a entrada da ilha. A segunda praia possui o cartão postal de Morro, a ilhota e a vista ao alto do farol. A terceira praia possui muitos bares e pousadas, é onde acontece o agito noturno, juntamente com a segunda praia. A terceira praia é um pouco mais tranqüila, com mata atlântica chegando junto ao mar, bom para caminhar. A quarta praia é boa para mergulho e para quem quer fazer nudismo, é mais deserta ainda que a terceira praia.
Não falta o que fazer, o que curtir. Para quem gosta de mergulho, suas águas são tranqüilas e transparentes, protegidas por um longo arrecife na quarta praia, com apenas máscara e snokel, você pode observar peixes, polvos e a flora marinha. Sempre ao entardecer e das ruínas do forte que protege praticamente toda a primeira praia, se observa a visita de golfinhos, que em cambalhotas reverencia os últimos raios do sol.
Sempre é muito bom fazer uma boa caminhada, e são muitas as pessoas do lugar e de turistas, que estão a caminhar pela praia. O interessante é que logo bem cedinho um trator da Prefeitura passa em todas as praias para fazer a limpeza nas areias, um bom sinal de cuidado com o meio ambiente. Não é permitido nenhum outro veículo na ilha. Todos percursos dentro da ilha são feitos a pé, cavalo ou de bicicleta.
Visitando o alto da ilha, que leva o contato mais direto com a comunidade local, pessoas simples, lindas e sossegadas, existe uma grande comunidade negra que mora na ilha, desde a época do império, segundo moradores. Com ajuda de alguém do local e uma boa caminhada, ora subindo ora descendo, chegasse a uma bela cachoeira com águas geladas (o clima também fica mais ameno), um delicioso banho para descarregar os flúidos negativos e retornar energizado para mais agito, principalmente noturnos.
As noites de Morro de São Paulo são embriagantes e apaixonantes, pontilhadas por um céu lindo e pelo fogo das várias fogueiras feitas por boêmios, é imperdível, não durma cedo. No verão várias barracas vendem o famoso “capeta”, bebida que mistura vodka ou cachaça, com frutas, mel, guaraná e quantos outros aditivos o cliente quiser.
A ilha dispõe de excelente infra-estrutura turística, para todos os bolsos, são dezenas de pousadas e hotéis; excelentes bares, restaurantes e lanchonetes, com cardápios de dar água na boca, não deixe de comer o camarão a alho e óleo – são imensos e deliciosos.
Fui embora com muita vontade de voltar. Cada momento, daqueles quatro dias, ainda estão gravados em minha memória. Um dia eu volto!
Evanir Morais, publicado originalmente no Portal UOL - Viagens, em 09/04/2000.
Assinar:
Postagens (Atom)