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segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Peleja!

Início de semestre: ao longo desses dias - muito estudo, leitura, planejamento.
E os desafios da vida de docente.

domingo, 17 de agosto de 2008

ZULU

Logo abaixo homenagem ao meu gato Zulu. Rosane me presenteou com ele há sete anos atrás. Eu não gostava de gato, meu sonho era ter um biggo. Mas quando as irmãs nunes chegaram rindo e com aquela "coisa" pequena, feia e gasguita na mão, dizendo "presente pra voce"! eu não sabia como reagir, rejeitei mas fiquei observando o gatinho minúsculo de passos cambaleantes pelo apartamento. As meninas ja haviam trazido todos os apetrechos, pá, recipiente de água, comida, bandeja para dejetos, até brinquedinho. (pacote completo!). rs! Então tá vamos fazer a experiência. E qual nome darei à ele? .... de tão feio dei o nome do lindo Paulo Zulu, Zulu seria seu nome. Alguns dias depois, eu procurava por ele pela casa e nada, era noite. eu ja estava ficando aperreada, será que pulou? mas como, era muito pequeno. e eu chamava: Zulu? Zulu? Então, advinha.. em cima do estabilizador ligado do computador que estava desligado lá embaixo da mesa, Zulu me olhava, aquela coisinha me olhava sem nada entender, aconchegado no quentinho da máquina, de olhinhos abrindo e fechando... aí então não teve outra, ali ele me conquitou. rs! me apaixonei pelo danadinho. Com pouco mais de dois anos quando fui para Salvador estudar, ele foi morar com Rosivane. Lá mora em casa, tem a liberdade dos telhados do quarteirão, tem também a gata "preta" e a cadela dalmata "Tróia". Quanto retornei de Salvador fiquei com medo dele não me reconhecer, mas o motozinho logo logo voltou a funcionar para minha felicidade. Sinto muitas saudades dele e sempre estou indo por lá matar as saudades. É isso. (abaixo apresentação que tentei colocar aqui em slides com fundo musical mas não consegui, vai assim).









domingo, 3 de agosto de 2008

Persépolis

Dias desses quando fui ao cinema de arte do Dragão do Mar, vi um cartaz anunciando o filme animação “Persépolis”, (achei até que já havia passado aqui em Fortaleza, tomara que não e entre logo em cartaz, no mínimo ver em dvd).
O filme é baseado em uma história em quadrinhos da vida de uma mulher desde sua infância, em traços preto-e-branco e muitas sombras, de criação da iraniana Marjane Satrapi; ilustradora, cartunista, desenhista e co-diretora do filme. O filme animado é uma produção francesa que ganhou o Prêmio Especial do júri do Festival de Cannes em 2007. Incrível, como essa criação acontece em um momento em que o Ocidente se volta tanto para o Oriente Médio, devido questões óbvias como as econômicas, mas também pela atração pela religiosidade e pelo poder do exótico que o Oriente exercer sobre o Ocidente. A crítica diz que o filme é tão delicado, inteligente e bonito quanto o quadrinho. Também mostra que no filme a adolescente tem manifestações de egocentrismo e atitudes globalizadas e aborrecidas, ao achar que tem o mundo e todas as revoluções contra si.
Comentei anteriormente que nem sei bem como eu descobri Persépolis; acho que em alguma pesquisa na net ou nesses links de vídeos, do uol ou hotmail. Interessei-me em ver aquele vídeo preto e branco que trazia uma garotinha de aproximadamente 10 anos, a protagonista da história, em pose “revolucionária” e de pijaminha. Rs!
O interessante é que se trata de uma história em quadrinho, mas em formato e acabamento que nem um livro. Quando procurei para comprá-lo ninguém o encontrava nas prateleiras, até que eu falei que se tratava de um quadrinho, foi quando o vendedor “bingo”! Lembrou! Rs! Estava na área de livros infantis. Embora esta história não tenha nada de infantil, tanto que, Persépolis foi adotado pelo currículo de 118 faculdades americanas. Uma visão inovadora de quadrinhos.
Conta da história recente do Irã e sobre o islamismo, alterna entre drama e humor, riso e dor. Mostra através de uma narrativa feminina, acho que até de forma inédita, uma parte do mundo tão desconhecida de nosso saber, rodeada de tantos mistérios. Acho que uma inteligente forma de expressar e socializar com o mundo o que é o Irá, ainda mais tendo como personagem principal uma mulher e sua trajetória, de menina à mulher. Um mundo estranho (pelo menos para mim), onde mulheres estão cobertas de véus; onde existem xás e aiatolás, e até lâmpada mágica. Na verdade, a história em quadrinhos é a própria história da ilustradora Marjane Satrapi, é sua autobiografia, onde narra do seu nascimento no final dos anos 60, sua infância em Teerã, regime fundamentalista, conservador e repressor em 1979, revolução, guerra contra o Iraque, exílio e estudo em Viena e Paris, onde mora até hoje, ao que parece nunca mais retornou ao seu país.
Persepólis é o nome de uma antiga cidade persa, hoje ruínas, e um importante sítio arqueológico utilizado como ponto turístico. Persé(+)polis, pólis já sugere, é plural! Pelo que li sobre a autora, Marjane Satrapi, tão plural e forte quanto sua personagem, Margi. Como é filha de pais modernos, intelectuais e esquerdistas que lutaram contar o fundamentalismo conservador iraniano, tem formação politizada e crítica, principalmente sobre o Irã. Marjane é bonita e possui olhos marcantes. Nas entrevistas em que acompanhei sua fala, parece ser extrovertida e com um forte senso de humor, irônico e sarcástico. Mostra respeito por meu país mesmo não concordando com a repressão, perseguição, torturas e as mortes cometidas no Irã. O Governo iraniano proibiu Persépolis, quadrinhos e filme, e a observa com reservas e antipatia.
Marjane cresceu provocando atos de contravenção em seu país; ao ouvir musicas ocidentais (americanas), deixar seus cabelos ao vento e sem o véu, mascar chiclete, usar tênis All Star e jaqueta que lembrava visual punk nos anos 80, acelerar e dirigir o carro em alta velocidade, beber, ir a festinhas com os amigos, namorar. Conta em entrevistas que seus pais numa atitude de proteção mandaram-na para Viena para estudar, por sua rebeldia e pensamentos modernos e revolucionários não seria bom continuar no Irã.
O quadrinho mostra uma garotinha moderna, inteligente e politizada que morava no Irã, que adorava ler quadrinhos que tratavam das idéias de pensadores e filósofos ocidentais, lendo diversos clássicos da cultura ocidental. Estudou em colégio francês antes do Regime fundamentalista, se diferenciava de suas coleguinhas por ter pensamentos modernos; a educação de seus pais teve papel decisivo em suas posturas políticas, culturais e sociais. (tem uma passagem ótima quando mostra Margi comprando discos como Iron Maiden e Pink Floyd, em esquinas de Teerã, em uma espécie de mercado negro, num ritual, onde homens traficavam música como se fossem drogas).

Persepolis é imperdível, tanto em quadrinhos, animação, quanto no cinema. Os quatro “livros” foram editados pela Companhia das Letras. São ótimos, ricos e muito interessantes em história e muito gostoso de ler.
Onde: Ao Livro Técnico Dom Luis. R$31,00 (cada).

Persépolis

Que os filmes iranianos são muito bons, todos já sabem.
Mas Marjane Satrapi prova que o talento artístico e criativo desse povo vai mais além.


Niver Meirice

Olha aí o dia o aniversário da minha amiga Meirice, foi no dia 8 de julho, uma canceriana com leão, que combinação!!!!!!!!!!!! Um encontro para rir e curtir. Meirice, esse ser encantador, inteligente e tranqüila. Possui a docilidade do canceriano e a fibra e sede de conhecimento do leonino.

Os teachers. - Meirice, Leno, eu.

Eu e Leno.

Mudança

Quem sabe não é outra a direção?
Vira e volta, sinto que preciso rever o caminho. Sinto que preciso ter coragem até para enfrentar essa “revisão”. Acho que posso surpreender (-me): o percurso feito até o momento; refazê-lo em nova direção.
Há seis anos sinto certo movimento interno a me impulsionar à mudança, a questionar-me. Mas que mudança? Tento enxergar os sinais. O que fiz? O que quis e não fiz? O que preciso fazer.
Desestruturação para estruturação.
Morte para renascimento.
Destruição para construção.
As mudanças “astrológicas” dos sete anos.
E dizem que essa busca é eterna. Rs! E individual, e no seu tempo!
Agora a necessidade não está mais latente. Acho que a sensibilidade e maturidade reclamam a esse novo olhar.
Após tanto tempo... Ter tanto tempo para o trabalho e tanto tempo de lazer no trabalho. Repenso.
Os mais próximos esperam e aconselham uma mudança.
Meus lazeres... um exercício para me perceber lá traz. Retomá-los num resgate de memória antes de iniciar o caminho trilhado até hoje.
Ah, que saudade dos meus desenhos! Andar de bicicleta, jogar damas, xadrez, jogar frescobol.
E o trabalho que não fiz? Da arte em tentar fazer publicidade, propaganda e minhas caricaturas. Ser roteirista e trabalhar com produção de cinema! Lembro ainda da vontade de salvar o mundo, de ser uma pacifista, ser voluntária na África (me tornei uma “workaholic”, uma “workwoman”! stressada! “pavio curto”, exigente e perfeccionista) – um contra-senso para quem desejava ser uma pacifista voluntária.
Ainda há tempo para a superação e um novo caminho.
A retomada é solitária e pessoal.
Tomando emprestado da Sonia, que também já me pediu para refletir sobre meu pedido interior “Todos nós temos sonhos. Eles estão impressos algures, dentro de nós. De vez em quando vêm à superfície solicitando-nos que os tornemos exteriores a nós, pedindo-nos que os levemos a cabo.” Acho que não estou conseguindo mais adiar as circunstancias nem enganar a mim mesma. rs!
Naturalmente a mudança virar.
Sem tropeços e com vontade de plenitude.

sábado, 2 de agosto de 2008

O Quadro Branco

As aulas retomaram, o semestre 2008.2 começou.
Tudo gira em torno da educação: Meu pensar, meus projetos, meu trabalho, meu lazer.
Queria fazer bem mais por meus alunos! e por mim.
Gostaria de contribuir para uma mudança na qualificação de um turismo mais responsável, contribuir para uma educação mais edificante neste país.
Meus colegas sorriam... Não posso mudar o mundo, nem lutar contra a máquina do poder. e do turismo? Mais ainda!
Eu calo; não sei se por frustração ou por não querer contaminar-me com as críticas "preventivas" e não alongar-me nas conversas.
Confesso que tenho muitas reservas sobre a área abraçada (aqui sem aprofundar-me). No entanto, ainda sinto, penso e ministro minhas aulas com entusiasmo.

O Quadro Branco me espera a cada dia para tentar provocar novas e pequenas reflexões, mudanças de posturas e perspectivas de alguns.

Hoje, na primeira reunião do semestre na faculdade, uma conferência sobre multidisciplinaridade. Bem que eu tento caro colega! Ir além: no meu quadro branco, na minha fala, em meus pensamentos docentes, em minhas atividades avaliativas para meus alunos.. aventurando-me em outras áreas do conhecimento, buscando idéias de outras escolas acadêmicas; ponto a ponto, buscando as interligações.
Hoje, as dificuldades encontradas são bem grandes. Às vezes o quadro se torna negro: o próprio aluno não quer a revolução, quer apenas o preto ou branco, e não o colorido; quer o sim ou o não, e não o talvez; quer sempre o caminho mais curto.
Às vezes desgasta. Devo comungar com o quadro negro e “é assim mesmo, não tem mais jeito!”?
O quadro é branco! Tenho uma missão.

Experimentação - O blog!

Tempo, ânimo, memória, criação, idéia, notícia, vontade.
será que agüento?
Blogueira? quem, eu? bem que queria, se tivesse tempo!
o tempo....
Este blog não pode se tornar obrigação!
Partilhar minhas "coisas" tem que girar em torno de prazer, lazer. Um portal onde posso f a l a r e e s c r e v e r! terapia? pode ser! e porque não?
Aqui mostro meu viver e minha maneira de ver o mundo e as pessoas do meu mundo (e desmundo).
É também um exercício de imersão pública. (por isso cautelosa)
Uma tentativa de fazer do meu blog parte do meu tempo.
Pra ver se eu tenho um tempo do tempo.
assim vou experimentando.