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segunda-feira, 30 de junho de 2008

Homofobia mata!

O Dia Municipal da Consciência Homossexual aconteceu neste sábado, em Fortaleza. Parabéns ao governo municipal por esta iniciativa, além de todos os debates ocorridos durante esta mesma semana. A Parada pela Diversidade Sexual deve ter reunido um público aproximado de 1 mil pessoas. Creio que desta vez a manifestação não se resumiu apenas a desfiles, dance músic e bebedeira, assumiu um compromisso político e de conscientização social com relação a temática. Pena não te podido acompanhar a todos os eventos da programação. O compromisso com a justiça e com o direito dos iguais continua. Assim chegaremos ao dia onde a homofobia será CRIME!

quinta-feira, 26 de junho de 2008

CALMARIA
Uma linda melodia celta me tomou os ouvidos,
fez-me parar.
Meu ser embriagou-se de quietude. Parei para me perceber.
Percebi o quanto sentia paz.
Meu ser percebia algo somente meu.
Meus pensamentos estavam sintonizados em mim.
Sentia felicidade e tranqüilidade sem dependência.
A melodia fluía e eu me lembrei de velhos sonhos e daquele amanhecer tão meu.
Fazia muito tempo que não o recordava,
O havia esquecido, não lembrava, não o percebia.
As interferências da vida e dos outros nos distancia da nossa essência.
E ele ressurgiu em minha mente, tão lindo que parecia que eu estava lá, presente.
E ele veio forte, forte como um reencontro. Um recomeço.

ETA!

Há muito tempo meu ser entregou-se a uma leve tarde de domingo.
A um meio sorriso e um olho lindo de se ver.
Um raio de objetividade, inteligência e sensibilidade.
Também tem o encantamento, ainda me encanta a cada reencontro.
Fica.
Cada letrinha aqui é bem pouco para expressar.
Quanto amor e a eternidade a depurá-lo, afirmando-o.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

"Uma flor de dama"

Depois de ficar arrepiada com a beleza do espetáculo da Cia de dança carioca, em “Aquilo de que somos feitos”, na programação do Palco Giratório Brasil, em abril, retornei ao Theatro José de Alencar para assistir no último dia 20 (sexta passada) o monólogo “Uma flor de dama”.
O espetáculo de teatro tem a criação e interpretação do cearense Silvero Pereira (premiado no festival de Guaramiranga). O ator interpreta um travesti que durante a madrugada chega a um bar (ou cabaré), onde dialoga com outro personagem (imaginário). No decorrer, o travesti conta sua vida e suas angústias, suas relações familiares, amorosas e sociais. Excelente! O ator realmente surpreende; contaram-me que o texto foi gestado e aperfeiçoado por pesquisa de quase sete anos. O espetáculo mostra o lado trágico cômico da vida cotidiana, alegre e sofrida dos corajosos travestis; fala sobre amor, dor, morte, preconceito e rejeição.
“Uma flor de dama” possui cenário simples, mas inova quando antecede a trama com a dramatização musical por vários travestis, levando ao tablado do porão Edith Piaf, dentre outras grandes musas internacionais. Adorei!
Este espetáculo aconteceu no porão do TJA, na programação “Fora de Hora”; o último que assisti no porão foi o “Dois por Dois” (maravilhoso!), a época da Escola de Direção Teatral (tempos do Neto, foi muito bom trabalhar com ele).

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Minha Festa de Aniversário Junino

Foi meio que sem grandes propósitos, apenas a intenção de realizar um encontro com velhos e novos amigos para comemorarmos juntos o meu aniversário. No entanto, acabou acontecendo uma maravilhosa e harmônica festa. Comemorei meu aniversário como há muitos anos não o fazia. Valeu à pena!
Foram quase 10 horas de festa. Churrasco regado a cerveja e caipirinha. Festa com direito ao típico forró pé de serra, fogueira, bandeirinhas, bolos pé-de-moleque e de milho, amendoim, balões coloridos, quadrilha improvisada, parabéns com noite de lua e chuva, discurso (sem fala e muita risada! rs! massa!), animação dos convidados.
Após meu recolhimento em 2003 para estudar para o mestrado e morar em Salvador para realizá-lo, posso afirmar que este foi o primeiro momento em que reencontrei ao mesmo tempo vários amigos queridos.
Agradeço especialmente a Meire, que abriu as portas de sua linda casa para recepcionar a todos, a Beth, que sem ela o churrasco teria virado somente chumaço de carne queimada rs! Agradeço a Rosivane pela preocupação, atenção, pelas idéias e presença constante.
Agradeço a todos pela presença. Agradeço também aos que não foram, mas me ligaram; aos que vieram até minha casa, mas não puderam ir à festa; aos que de uma forma ou de outra me parabenizaram espiritualmente.

Minha Festa de Aniversário Junino

O dia 15 de Junho - pós 0 hora - a benção com a chuva, o parabéns e o bolo pé-de-moleque. Ficará na história, muito bom. Inesquecível!

segunda-feira, 9 de junho de 2008

O que pensa Marina Silva fora do Estado

Marina Silva começou a partir de hoje a escrever para a Folha de São Paulo. Assim, poderemos acompanhar, acolher suas idéias e fortalecermos o movimento ambiental.
abaixo:

Em legítima defesa

INICIO MINHA participação neste espaço com enorme sentido de responsabilidade. Tenho a oportunidade diferenciada de usar um dos bens culturais mais preciosos: a exposição de idéias, base para o diálogo. Gostaria de compartilhá-la com os leitores e de, juntos, pensarmos o Brasil e reunirmos forças para ajudar a transformá-lo. Para começo de conversa, trato de um entrave para o crescimento do país: a postura ambígua do Estado frente ao nosso incomparável patrimônio natural. O Estado brasileiro criou medidas de proteção ambiental, muitas vezes em situações difíceis. Esse acúmulo alcança hoje limiar estratégico de inserção da variável ambiental no coração do processo de desenvolvimento. A sociedade entende esse momento, apóia, demanda. Diante disso, o Estado não pode se encolher diante do ponto a que ele mesmo chegou. Movimentos retrógrados, saudosistas do tempo da terra sem lei, fazem pressões e recebem acenos de possíveis flexibilizações. Mas a sociedade bloqueia e restringe esses acordos. A Amazônia é o maior exemplo. A opinião pública mantém o debate, banca o combate ao desmatamento, dá suporte para a manutenção da lei do licenciamento e para a não-flexibilização da legislação ambiental. O certo é que o Estado, em todos os seus níveis, não consegue utilizar o grande capital político de que dispõe para acompanhar o pique da sociedade. Ela cresceu, passou a perceber seus problemas de maneira mais complexa. O Estado cresceu, mas não amadureceu. Há agora uma discussão importante que resume tudo: é preciso dinheiro para implementar as medidas e normas criadas, porém a relatoria ambiental do Orçamento que está sendo discutido no Congresso foi entregue à bancada ruralista, cuja oposição às medidas de combate ao desmatamento é conhecida. Talvez tenha havido uma negociação para assegurar aos aliados a relatoria das agendas de aceleração do crescimento. E o meio ambiente parece não ter tido a mesma prioridade. Boa parte do Estado ainda vê na política ambiental um mal necessário. Fala-se em compatibilizar desenvolvimento e meio ambiente, como se fossem adversários a serem conciliados. O Brasil não tem que compatibilizar, tem que buscar um crescimento econômico cuja concepção já contenha a conservação ambiental. Que não veja as áreas preservadas como partes "retiradas da produção" e, sim, como imprescindíveis à produção equilibrada e com alguma noção de bem público. Isso é possível? Se não for, para um país que ainda tem 60% do seu território com florestas, então é mesmo hora de aumentamos, em legítima defesa, nosso estado de alerta.

MARINA SILVA escreve nesta coluna às segundas-feiras.
FONTE: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0906200806.htm

domingo, 8 de junho de 2008

Um brinde!

Brindo à casa Brindo à vida Meus amores Minha família...
Voltar com a maré Sem se distrair Tristeza e pesar Sem se entregar
Mal, mal vai passar mal vou me abalar Mal, mal vai passar
Navegar é preciso se não A rotina te cansa - O Rappa

sábado, 7 de junho de 2008

Niver do Professor Wellington

Nossa! Que massa! Mais um geminiano em meu círculo de amizades. Que tarde maravilhosa e divertida! Foi muito bom! Já não agüentava mais rir e dançar, e forró! Pois é! Tanto que crítico meus alunos por cultuarem esse forró mercantilista. Uma música me encantou tanto, que no bis, dancei umas cinco vezes, ainda bem que era com um exímio e lindo dançarino (irmão do aniversariante). Alguém falou que aquela música em ritmo de forró, na realidade era de autoria de Isabela Taviani e Jorge Vercilo, ufa! ainda bem! Mas que preconceito! Que nada, me diverti e dancei a tarde inteira e início da noite. Treinei para o grande dia 15 - Niver chegando!Ficou tão marcado que na minha despedida, colocaram a música de novo para eu não ir embora. rs! Muito bom! mas realmente a letra é linda (tudo haver com momentos de um passado recente).

O Turismo no Ceará e os Guias de Turismo

A convite do Presidente do Sindicado de Guias de Turismo estive presente durante dois dias ao Encontro da categoria no auditório do Centro Cultural Dragão do Mar. Como profissional da área, bacharel em Turismo, com formação técnica em Guia de Turismo e ex-coordenadora do curso de formação deste profissional, posso perfeitamente compreender as angústias e apelos dos Guias presentes no encontro.
O convite teve com objetivo inteirar-me acerca do segmento de receptivo e guiamento, para contribuir com o planejamento estratégico do Sindicato através de uma análise externa compartilhada entre academia e visão do mercado contemporâneo do turismo no Ceará. Assim, traçar novos objetivos e novas metas.
Existe um esfacelamento da classe e uma ainda supremacia da política dos agentes de viagens e de seus interesses comerciais ante a vontade de muitos guias de turismo. Onde a base conceitual do que se caracteriza como turismo sustentável é subjugada pelos interesses dos agentes e de uma política pública de Estado equivocada, mercantilista e elitista.
Sem muito aprofundamento, acredito que o inicio das mudanças já teve início quando se discutiu durante o Encontro a temática de turismo cultural e não o turismo praticado e ainda vendido pelo poder público turístico cearense, o turismo de “sol e praia”.
O trabalho de planejamento do Sindicato será árduo e estrutural; contemplando estudos imediatos da legislação e de articulação política. Uma forma de mudança e de enfrentamento a hegemonia das agencias é o fortalecimento do Sindicado que representa a classe.
Não é de hoje que coloco em minhas falas sobre planejamento turístico; acreditar que a categoria Guia de Turismo deveria ser ouvida, consultada e inserida nas equipes multidisciplinares responsáveis por projetos e planos de desenvolvimento turístico municipais.
Aguardemos mudanças que possam contribuir para um turismo sustentado, e não a continuação de uma prática que pode levar a exaustão principalmente dos recursos naturais que subsidiam a existência do turismo de “sol e praia”.

Quem te trouxe?

Engraçado! Dias desses, minha manicure filosofava sobre a importância dos pés.
Claro que a escutei atentamente enquanto ela futricava tentando retirar a cutícula do meu dedão. Eu sentia uma dor fina que dava vontade de me contorcer na cadeira, mas tentava aguentar firme para não a distrair. (putz! como doeu.)
"as pessoas não imaginam como os pés são importantes para elas! E de como são tão maltratados! Coitados! seus donos vestem roupas bonitas, colocam adereços finos, perfumes, mas deixam os bichinhos a descoberto, às vezes nem colocam um hidratante, um óleo protetor! (e eu refletia sobre a propriedade ingrata que eu tinha com os meus próprios pés). Preste atenção, não é mesmo? você já imaginou sobre como seus pés são importantes para você? eles te levam para os lugares que você deseja chegar (Eu nunca tinha parado para pensar sobre isso). Todo o peso que você leva no seu corpo é concentrado neles! (e eu assentia). Os pés são tão importantes e belos quanto qualquer parte do seu corpo, merecem ser cuidados de forma igual, não é por que os bichinhos ficam lá embaixo que as pessoas nem reparam neles (ela não imagina como tem gente por aí com fetiche por pé).” E ela foi proferindo sobre a importância dos mesmos.
Como o salão de beleza fica próximo a casa de minha mãe, fui caminhando e refletindo sobre os meus pés. Festa ao chegar. (sempre é bom, hum.... tá, na maioria das vezes). Thaís filha de minha sobrinha soltou uma, que me lembrou a conversa filosófica que havia tido horas antes:
Minha mãe - E aí veio no fusquinha?
Eu - Não mãe, eu vim caminhando.
Thais (sorrindo sapeca disse) - não tia, tu "vei" foi com teus pés!

Definitivamente, daquele dia em diante passei a olhar meus pés de maneira diferente.

Bate bate coração!

Meu coração vagabundo quer guardar o mundo em mim!
Meu coração quer o mundo.
Meu coração quer a mim.

Meu coração é sim de criança e ainda tem esperança.
Meu coração possui sim força regeneradora, ver luz na escuridão.
Não se cansa. bate! bate! bate!

Natureza se manifesta (e alerta?)

Noite. Chuva. De repente...
A terra parecia falar, ou melhor, gritar.
(medo)
Naquele instante parecemos tão pequenos, tão frágeis! Embora rodeados de tanta tecnologia e tanta cientificidade das coisas.
O tremor a cada investida parecia alarmar. Com força extraordinária parecia mostrar contrariedade e raiva. (chega!)
Provocava uma involuntária retrospectiva.
Tentar lembrar o que foi "realizado" durante o dia!... Mais um dia, outro dia, transformando tudo que está ao alcance ou cultuando reproduções que só sepultam a longevidade.
Clarões noturnos alertam (sugerem com sensibilidade, emotividade) o que não deveria mais continuar e se espalhar: a discórdia, o desperdício, o desrespeito ao meio e ao homem... E que ironia, pessoas neste instante a pedir perdão, seria o "fim do mundo" ou "juízo final" ou resposta a ação do homem?
Quem nunca fala, erra! Quem nunca usou da liberdade de expressão também!
E as pessoas continuam a:
Retirar árvores dos quintais,
A matar passarinhos,
Lavar (para que?) calçadas,
Jogar a latinha de cerveja da janela dos seus carros (que nobreza da elite (?), "é para deixar para os catadores")???????????
Desperdiçar água (em um estado que possui cerca de 90% de seu território de solo semi-árido, sem condições naturais de acúmulo de águas pluviais),
Não raciocinar e ser mais um (= padrão),
A desnudar dunas para construir mansões de segunda residência,
A construir paraísos turísticos que isolam comunidades pobres do seu entorno,
A instalar resorts que cultuam uma cultura nada local (para que? se os "senhores" desejam mais um "não lugar"?),
A não atentar que a produção de alimentos já não supri a demanda humana,
A aceitar o concreto a substituir, ainda, a cobertura vegetal dos espaços,
A consumir e preservar menos o que possui,
A subutilizar os espaços públicos,
A se acostumar com a miséria e a avareza,
A negar a pobreza e a fome,
A individualizar suas vontades e necessidades,
(suspiro) tantos e tantos.
Enfim, amanheceu o dia, manhã de sol! Passou o dia 5 de junho! Ufa! Foi somente um sonho? Ah, ta! Foi um pequeno fator meteorológico que assolou aos céus noturnos da cidade de Fortaleza (terra do sol e do turismo), capital do Ceará (terra promissora de negócios, boa para instalação de indústrias - siderúrgica e refinaria), do Brasil (que possui uma das maiores reservas naturais do mundo e de extração de sua madeira) Ah, ta!
Não esqueçamos, A terra está viva!

Ensaio fotográfico

O entardecer é mágico. Lembranças, saudades, arrependimentos, decisões. A solidão é preciso.

Duas Pérolas - Charges do mineiro Mauricio Ricardo

domingo, 1 de junho de 2008

Mês de Junho!

Pois é! para mim o mês mais lindo do calendário. Colorido, dançante, alegre.
Mês de meu aniversário. Signo de Ar, mente ágil e criativa, ajuda o fogo a se manter e crescer! luz e graça. gosto disso. rs!
já dizia Jorge Vercilo: "Anda, Manda e desmanda num beijo Por onde passa, encanta O seu sobrenome é desejo Por você o sol se levanta"
Astrologia a parte, por sugestões, nada como uma "festinha" para comemoração e motivo para reencontrar os amigos. Um Niver bem junino, forró e quadrilha improvisada. to só imaginando! rs! Ah, na festa não será esquecida nossa musa, Diana, a rainha do brega. Segundo Meirinha, a Promoter, a Diana será nossa convidada de honra (em Cd), acompanhada em outras horas musicais do autêntico forró pé-de-serra e a empalhadinha cachaça! Vi! rs! Sobreviveremos! Um brinde a alegria de viver, e os males? passam, deverei me superar. claro!